segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Remakes

Andei revisitando algumas coisas...Cheiros pricipalmente, por que deles corro sempre, são os mais velozes meios ir se bater no 'passado' ( que nunca é,só saiu das nossas vistas 'natoralmente')
Mas para um poema novo nascer, um já de roupa batida, com cheiro de alfazema tem de ir com sua próprias pernas e cheiros para a estante de nossa alma, dar seu fraque de grilo falante à outro...
Fico na janela esperando, ouso até botar uma cadeira no passeio e descascar uma laranja pra chupar enquanto espero
E não me canso, passa um bando de gente, uma hora chega um verso novo,ou algum como o que veio galopando para resgatar Terezinha de Jesus, que de uma queda foi ao chão, só que eu levanto sozinha...

domingo, 1 de agosto de 2010

Do que o albatroz encontrou quando caiu

Das milhões de coisas que não entendo...
A vaidade é um jogo perigoso entre pessoas carentes
O elogio é o blockbuster dos gozos
Um coração selvagem é um orgão destinado a mesma falta de credibilidade do discurso do louco?
Viver pode ser então, achar, saber que é ele mesmo, e ainda por cima saber transitar num entre lugar finíssimo,tênue, volátil, quase insustentável,que se debate entre o desejo e o possível
Entre imagens literárias e o real capturado pela lente do fotográfo sem photoshop
Da goiabeira do Nhô Lau às ruas sem árvores....
Do albatroz com a ponta da asa rastejando pelo chão da feira
Da multidão que enleva e assusta, que seduz e que julga
E deve ser isso que o pássaro encontra quando transita forçado ou não pelo mundo,mas mundo mesmo, não o do desenho...