quarta-feira, 10 de março de 2010

Dos humores...

Li outro dia da origem da palavra humor, algo relativo ao fígado e daí, bons humores: sorriso, cantarolar, saltitar, ser sacaneado dando risada, levar o fora e sorrir,sacar que sabe menos sobre algo ou alguém, também sorrindo...
Maus humores: Não sorrir, mesmo se a coisa tiver graça,ficar sem paciência com a mais singela criatura e não ser incomodado em hipótese nenhuma...
Daí, são eles que pintam nossa máscara do dia, nem sempre convicente, por que tem gente que não percebe a fumacinha saindo da sua cabeça e corre o risco do desavisado levar uma porrada, da minha parte verbal!
Enfim,depois vamos ver de onde vem os humores, é por que dormiu de calça jeans? è do fígado? Ou do bom e velho coração?
Soberbas a parte, de achar que chegaremos lá, não nos custa brincar de sábios.

Saudações

sexta-feira, 5 de março de 2010

Do que pensam sobre nós

A despeito da aspiração intelectual de alguns, não me incomodo de ler Marta Medeiros e afins, nessas passagens me deparei com uma afirmação de Adam Philips, psicanalista, de que "não temos controle sobre o que pensam de nós", deu-me um estalo e uma sensação de liberdade...
Outro dia fazia com os laudatórios da minha turma uma análise pseudo filosófica do 'Rebolation', e argumentei sobre as vozes do silêncio de Merleau Ponty ( não li, ouvi falar...), bem, se o silêncio diz muitas coisas sobre algo, por que a repetição da mesma palavra, somada a sensualidade de um corpo suado diria menos sobre o ser? Pricipalmente se a proposta é usar o minímo de palaras para garantir que os holofotes estejam sobre o corpo?
Bem depois dessa correlação infame( dirão!) entre Ponty e Parangolé, vão me crucificar,mas fechando ciclo "não temos controle sobre o que pensam de nós"